«Se
Deus não existisse, tudo seria permitido», disse Fiódor Dostoiévski, mas logo
depois o mesmo autor ensinou que «Se Deus não existisse, a gente precisaria de inventá-Lo». A visão do transcendente se equilibrada, sem
fundamentalismos, humaniza e permite não considerar-se o «único», mas gente com
toda a gente. Por isso, reparemos o quanto isso implica pensar nos outros, o
quanto implica abdicar do egoísmo e da ganância. Daí que se entenda que uma das
principais razões da tragédia da humanidade seja a da perda de referência à sua
transcendência e não havendo essa referência, perdeu-se a noção da limitação
das coisas. Daí que não nos admiremos o quanto estamos a semear e acolher
asneira da grossa.
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