Quando se perde a vergonha e o bom senso vale tudo. É pouco dizer que às vezes sinto pena de ser madeirense, condição, aliás, que me faz bem e que se me dessem a escolher escolheria sempre e acima de tudo a Madeira. Porém, revolta sabermos que há madeirenses que se servem daquilo que são para se privilegiarem e beneficiarem os seus desta forma descarada. Não sei onde isto vai parar, mas não creio que ao perdermos tanto cheguemos a bom porto. Deus nos livre se não almejamos tempos novos, onde a ética e a moral ditem as regras acima de qualquer lei cozinhada a belo prazer de quem governa. O povo madeirense preza o respeito e gosta desse valor. Sejamos então merecedores de pertencermos a tão distinto povo. Ainda espero um desmentido desta descarada e vergonhosa perversão.
Essencial da notícia: «Numa altura em que se adivinham mudanças no Governo Regional, os secretários do Plano e Finanças e do Ambiente e Recursos Humanos, respectivamente Ventura Garcês e Manuel António Correia, acabam de ingressar em lugares de topo da carreira dos trabalhadores dos impostos, uma das mais atractivas e protegidas carreiras da Função Pública. Isto sem nunca terem trabalhado numa repartição de finanças». E aludindo à famosa expressão de Fernando Pessa, aqui fica: «E esta, hein!»
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