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terça-feira, 11 de março de 2014

Eleições europeias: Bispos de Portugal vão publicar o documento «Votar por uma Europa Melhor»

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou ontem a Nota Pastoral «Votar por uma Europa Melhor», a submeter à votação da próxima Assembleia Plenária do episcopado, disse o padre Manuel Morujão.
De acordo com o porta-voz da CEP, o documento é um apelo à participação de todos os cidadãos nas próximas eleições europeias, que vão decorrer no dia 25 de maio, à adopção de políticas contra o desemprego e pelo diálogo cultural e inter-religioso no continente.
«Votar não é um acto meramente burocrático. É um acto em que assumimos a nossa contribuição no bem comum, neste caso não apenas do nosso país mas da Europa, e é uma afirmação de exigência de responsabilidade àqueles que vão para o Parlamento Europeu», afirmou o secretário da CEP. O Episcopado apela ao voto e defende políticas contra o desemprego no continente europeu. 
Mas, afinal, e Portugal? Não há nada a dizer? No início da Quaresma de 2014, o que se lembraram os bispos de Portugal foi de apelar ao voto em meia dúzia de alguns sortudos que são eleitos para não fazerem nada? Mais ainda se pensarmos naquela expressão que há dias fugiu a boca à verdade pela boca de um destacado deputado da Nação, por sinal representante da Madeira, que o Parlamento Europeu era «uma prateleira dourada»? - Não me passava pela cabeça que nesta altura do campeonato da austeridade que tanta fome e miséria vai semeando no nosso país, os bispos portugueses viessem a público com tão premente apelo... 
Srs. bispos, vou ler com atenção a vossa Nota Pastoral, mas digo já que votarei em branco ou nulo e apelarei a que outros façam o mesmo, porque não quero contribuir para esta hipocrisia e para um engano terrível que está a ser a Europa para o nosso país e para miséria fatal que está destruir o nosso povo. Mais ainda, não serei conivente com o eldorado de meia dúzia de meninos e meninas sortudos/as que se implantaram na babuja dos partidos políticos e que à conta da fome e da miséria da maioria do nosso povo enriquece desmedidamente instalando-se em "prateleiras douradas". Comigo não contem para esta burla chamada Europa.

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