"A
Quaresma é o tempo para mudar de rumo, para reagir perante o mal e a
miséria".
(Twitter do Papa Francisco)
Também hoje na homilia na Casa Santa
Marta o Papa falou de duas situações de cristãos, que são muito comuns por todo
o lado. Dada a oportunidade e acutilância fazemos destaque aqui no Banquete da
Palavra. Os «cristãos parados» e os «cristãos errantes».
Primeiro: «Muitos cristãos parados! Muitos
que têm uma esperança débil. Sim, acreditam que haverá o Céu e que tudo acabará
bem. É bom que acreditem nisso, mas não o buscam! Cumprem os mandamentos, os
preceitos: tudo, tudo… Mas ficam parados. O Senhor não pode fazer deles
fermento no seu povo, porque não caminham. E isso é um problema: os que estão
parados. Há também os que erram o caminho: todos nós, algumas vezes, erramos o
caminho, sabemos disso. O problema não é errar; o problema é não voltar quando
alguém percebe que errou».
Segundo: Afirma o Papa Francisco, é o
grupo talvez «mais perigoso», em que estão aqueles que «se enganam a si mesmos:
os que caminham, mas não avançam»: «São os cristãos errantes: perambulam
como se a vida fosse um turismo existencial, sem meta, sem levar a sério as
promessas. Os que circulam e se enganam, por dizer: ‘Eu caminho!’. Não, você
não caminha, você perambula. Os errantes… Ao invés, o Senhor nos pede para não
parar, não errar o caminho e não perambular pela vida. Ele nos pede para ir
avante com as promessas como aquele homem, que acreditou na palavra de Jesus! A
fé nos coloca em caminho rumo às promessas. A fé nas promessas de Deus»
Por isso, «A Quaresma é um bom período
para pensar se eu estou em caminho ou se eu estou parado: converter-se. Ou se
eu erro o caminho, confessar e retomá-lo. Ou seu eu sou um turista teologal, um
desses que perambulam pela vida, mas jamais fazem um passo avante. E peço ao
Senhor a graça de retomar o caminho, de nos colocar em caminho, mas rumo às
promessas».
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