O
meu amigo veio contar: um horror o que fizeram àquelas crianças pequenas no
Iraque! Cortaram cabeças. Tantas no chão a sangrar! E logo outro amigo
enviou-me imagens. Chocante. Não deviam mostrar aquilo! E fizeram aquilo para
agradar a um deus estranho.
Um
terceiro amigo (Agostino Nobile) trouxe outras histórias reais, chocantes, com
o seu livro Anti Cristo Superstar. Da Itália para ler em férias. Só uma
história deste livro, documentada. Na Inglaterra chocou virem revelar que
milhares de corpinhos desmembrados, triturados de crianças matadas antes e ao
nascer servissem para produzir calor nas caldeiras do governo. O horror estava
aí: revelar o horror é que era horror. Matá-las antes de nascerem, meias
nascidas e após o nascimento parece que não é horror. Horror é revelar.

O
autor do Anti Cristo defende na linha de Carrles Darwin e outros que só
os mais fortes, inteligentes e importantes devem viver. Doentes e fracos para
quê? Os grosseirões do Iraque, francamente, crianças saudáveis, mortas sem
higiene, na rua, à vista de todos! Que horror! E ainda deixam tirar fotos. Por
cá nada de fotos; podia fazer desmaiar alguém, e perturbar o plano de limpar o
planeta de gente impura, gente a mais. As doações de milionários a tecnicistas
permitem melhor, matar com mais técnica e recato. E usar palavras soft:
interromper, ajudar a morrer, melhorar a espécie...menos doentes, menos
incapazes e inúteis é um serviço social à Nietzsche. Ele escreveu, agora a
seita tecnicista endinheirada executa. Não é verdade, dirão alguns. Ai não? Não
sejamos os “idiotas úteis”. De quem? Ah do Lenine. Então verifiquem a
bibliografia. Ou abram a net com critério. Os nazis e os estalinistas, ajudados
por milionários, também faziam tudo em segredo, para não causar náuseas nas
pessoas decentes. Tinham bom coração...E muitos diziam: é mentira. Os horrores
da seita jihadista e os das “seitas tecnicistas” serão assim tão diferentes?
Aires
Gameiro
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