Está a circular
a notícia divulgada pelo «Observatório Romano», que o Papa Francisco se referiu
aos rumores de um ataque contra a Santa Sé pelos jihadistas, na homilia do último
sábado. O Papa
Francisco disse aos polícias do Vaticano, em
relação a uma suposta ameaça
jihadista contra o Vaticano, já «há bombas dentro», referindo-se ao que ele chamou de «fofocas», informou L'Osservatore
Romano. Falou neste teor: «Eu quero vos dizer uma coisa triste, há bombas
no interior, há bombas muito perigosas dentro». E que «a pior bomba dentro do Vaticano são as fofocas» - Eis aquilo
que entre nós designamos de «bilhardice».
Não é a primeira vez que Papa Francisco se refere aos «rumores», «calúnias» ou «boatos».
Já em fevereiro último tinha declarado aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, que «a fofoca pode matar, porque ela mata a fama das pessoas». O Papa disse na
altura: «Pode parecer engraçado, mas depois a fofoca enche
o nosso coração de amargura e envenena-nos
a nós mesmos». Nem mais. Todos os rumores que se baseiam
na calúnia e na boataria provocam sofrimento e tristeza.
O Papa Francisco
tocou numa ferida que é transversal a toda a Igreja. Não é só o Vaticano que
está armadilhado. Não é só o Vaticano que tem esta «bomba perigosa». São todas
as Igrejas nacionais, todas as dioceses, todas as paróquias e todos os grupos
dentro e fora das igrejas. A humanidade consome-se assim armadilhando-se na
calúnia desenfreada porque a inveja comanda a vida e ocupa os corações de tanta
gente.
Por isso, esta
denúncia do Papa bate certeira no Vaticano e em todos os lugares do mundo onde
há pessoas. Entre nós existe como «alimento» quotidiano. A mentira torna-se
verdade à velocidade de um raio. A calúnia comanda a vida e é luz que ilumina a
mente de tanta gente. O boato é regra para vencer na vida e ganhar dinheiro. O
rol pode continuar. Fica-nos estes elementos entre tantas outras «bombas
fofoqueiras» que se vão inventando por todo o lado, para fazer do mundo um
verdadeiro inferno.
Afinal, Papa Francisco, jihadistas, há-os por todo o lado, infelizmente.
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