Escrever nas estrelas
Este nosso país, provavelmente, é o
melhor do mundo para viver e quiçá para sobreviver. Digo isto, porque nunca
experimentei outro para esta mesma função. Porém, não deixo de reconhecer que andamos
com as prioridades invertidas. Será que era necessário tanta energia e tanto
tempo perdido, não digo a debater, mas a mandar conversa fiada sobre o aborto,
a eutanásia, a entrada ou não de animais domésticos nos restaurantes e todas as
modas que o nosso tempo é profícuo a inventar?
Deveria ser prioritário governar
convenientemente as condições de vida das nossas populações, principalmente, a
camada mais idosa que está votada ao abandono por esse país adentro… Não
cuidamos do nosso povo.
Por isso, digo firmemente, enquanto não
formos capazes de cuidar e governar a natureza que temos e o que povo que
somos, não vale, a meu ver andar, a fazer leis e mais leis sobre esta ou aquela
moda, só para que passe a imagens que somos modernos e que estamos no pelotão
dos países que se convencionou estarem na senda do progresso e na vanguarda civilizacional.
E agora, quando bastava um simples
telefone de rede fixa para salvar uma pessoa da morte, o que vamos dizer? –
Pois, logo vi que se vai dizer tudo e mais alguma coisa: as pessoas assim, as
operadoras assado, o governo ou os governos mais isto, a vida, os velhos, o
abandono dos idosos, as famílias, a desertificação do país, as alterações
climáticas, os incêndios, as chuvas, o frio… Tanto que durante uns dias vai ser
dito até passar a moda até vir outra coisa. Logo esta ficará para trás como tem
acontecido a tantas outras desgraças que têm desgraçado o nosso povo.
É com tristeza que vejo
o meu país vendido ao desbarato para ser gerido por multinacionais cegas pelo
lucro, mesmo que isso seja feito à conta do sofrimento e da morte das nossas
populações. Até quando Portugal?
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