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domingo, 22 de julho de 2018

A divinal identidade

é importante algumas vezes aferirmos o nosso coração e a nossa fé quanto à identidade de Cristo. Porque há muita religião sem Cristo e muitos cristos sem religião. Conjugar o equilíbrio e o verdadeiro sentido das coisas nem sempre é tarefa fácil. Mas, vamos ensaiar sugerir alguns elementos que nos ajudem como podemos aferir a nossa relação com Cristo. Há um autor que não lembro o nome disse que é importante que as pessoas que encontramos no caminho tragam algo de bom para nós, mas levem também de nós o melhor que possamos dar. Um dia alguém perguntou a Santa Madre Teresa de Calcutá, porque ajudava todas as pessoas sem descriminar ninguém, contam-nos que ela segurou nas mãos uma bebé, levantou quanto podiam as suas forças e olhando fixamente a criança, afirmou que o fazia, porque no rosto de cada pessoa via o rosto de Cristo. Vou contar um o episódio referido numa das luminosas passagens pelo nosso país do bispo Hélder Câmara - profeta gigante do século passado - que no Brasil dedicava toda a sua ação pastoral aos mais pobres e desafortunados. Ele não temendo as consequências, falava a favor dos mais fracos e apontava para onde estavam os responsáveis das gritantes injustiças. Contou o bispo Hélder Câmara, que um sacerdote inquietava-se, quase que podemos dizer que sofria, com a passagem do Evangelho onde está o relato dos Discípulos de Emaús, onde está que os discípulos não reconhecem o Senhor. O sacerdote passava horas e horas em profundas meditações sobre este episódio e não compreendia como seria possível, que os discípulos depois de estarem pelo menos três anos com o Senhor, não O reconhecessem. Um dia quando estava nas suas profundas meditações, bate à porta um pobre, interrompeu furibundo a sua interiorizada oração, abriu a porta com violência e despacha de rompante e indelicadamente o pobre. Sorrindo o bispo, remata o seguinte, não quer dizer que o frequente manuseamento do Evangelho indique imediatamente onde está o conhecimento de Cristo. Certo é que se confirma a passagem do Evangelho onde Cristo diz e pode servir para o reconhecer com segurança: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).

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