João Bénard da Costa nos seus discursos, nas comemorações da República, sempre enalteceu a divisão e a unidade. A divisão de opiniões («Divididos - bendito seja Deus! - por diversas opções religiosas, ideológicas e políticas») e a unidade de cidadãos («... é bom que haja adversários. Mas não há inimigos»). Nesta senda pretendo enaltecer a diversidade e a pluralidade do pensamento que devia acompanhar a nossa sociedade em todos os seus domínios. Muitos não gostam desta «coisa». Preferem formas de governo mais afuniladas, mais fixas no «pensamento único» que arrebanhem o povo ou que o mantenha na passividade silenciosa para se fazer imperar a bel-prazer o domínio de uma cor só (como se a sociedade toda pudesse ser daltónica) e o bem-estar dos amigalhaços. Abomino esta forma única de ser sociedade, ainda mais se for democrática. Por isso, aqui está uma das razões da nossa crise permanente.
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