morreu São Bento precisamente neste dia no ano 547. É o padroeiro da Europa e escreveu a famosa regra monástica que se carateriza pela prudência e moderação. Deve ser do que mais falta ao nosso tempo e ao nosso mundo! Mas não é isso que nos trás esta reflexão/oração. Pretendemos desbravar sobre a ideia da Europa e do seu destino, porque devem ser o centro das nossas preocupações. Hoje estamos a viver na Europa um tempo desolador quanto às suas lideranças. Há uma orfandade no coração dos povos. O populismo e a falta de sentido de Estado, mais um liberalismo desenfreado a par da obsessão pela economia, marcam as políticas em detrimento do bem estar dos povos e dos ideias que nortearam o passado da Europa com o Cristianismo, o Iluminismo e todas as ideias que fizeram progredir os povos europeus. Falta prudência e moderação. Falta sentido de convergência para a união dos países que fizeram essa ideia "Europa". Falta respeito pelos valores da civilização - a liberdade, a razão sem racionalismo, os direitos humanos e dos trabalhadores, a abertura ao diferente, a integração das minorias, a tolerância religiosa, a diversidade de línguas e de raças... - que foram a luz da Europa das nações. Mas, a Europa desintegra-se e confronta-se com graves problemas sociais, nomeadamente, a recusa dos refugiados, a pobreza, a falta de trabalho e o desrespeitos pelo trabalho e pelos trabalhadores, a desunião da Comunidade Europeia, com o Brexit a marcar a agenda da desintegração e a levantar sérios desafios. Há uma série de ameaças que põem em causa a "ideia Europa", lançam na maior incerteza o destino da Europa. Vamos pensar e desejar que passemos da incerteza, da inquietação, para o caminho da prudência e da moderação, para que, se não forem os líderes, pois que sejam os povos a defenderem o verdadeiro sentido do ser Europa, para que a paz perdure para bem dos valores da civilização e segurança dos seus povos.
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