à medida que os dias passam, vamos consolidando a ideia de que não somos correntes que aprisionam pessoas nem muito menos almas. Dar o que somos e temos não significa que vamos acorrentar quem recebeu algo de nós. Até porque as coisas dadas devem ser mais importantes para quem dá e não tanto para quem as recebe. Não é raro encontrarmos pessoas magoadas, feridas e desgostosas porque deram e não receberam. Falta perceber que amar não devia significar garantias próprias para o futuro nem muito menos que o amor trará companhia e segurança. Por isso, é tempo de perceber que com o desenrolar dos anos, que abraços e beijos não são contratos e que presentes não são depósitos que se levantará com os respectivos juros no futuro. Daí que devemos em cada dia aceitar as derrotas e os contratempos com a cabeça levantada e com os olhos cheios de luz para o futuro. Devemos viver com a alegria de um adulto e não com a frustração de uma criança. A vida é a nossa escola, onde cada um é professor e aluno simultaneamente.
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