Ao Sétimo dia. Sejam felizes sempre.
Cheguei
à lua e a claridade era vertical
fiz
um poema de cimento,
com
ferro e pedra.
E
sem rimas era eu
na
perplexidade do sofrimento.
Para
todo o mundo, o meu desejo acolhe
cada
ente que se contorce ferido.
Se
vejo faltar o chão ao pobre
não
me calo por nada deste mundo
e
determinado faço o que posso
esta
luta tem sentido e é nobre.
Nisto
revejo cada letra
escrita
com estilete sobre a pedra
que
viera nas costas dos milénios,
olho
o passar das horas com emoção
choro
tudo o que não posso fazer
e
gasto tempo a reconciliar o coração.
JLR
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