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domingo, 9 de janeiro de 2011

AS DUAS VERGONHAS

Não é vergonha ter defeitos. Mas ver os dos outros e não os próprios...
Não é vergonha ser trabalhador. Mas fugir ao trabalho...
Não é vergonha cair. Mas ficar caído...
Não é vergonha sucumbir. Mas sucumbir no prazer...
Não é vergonha não ter dinheiro. Mas gastá-lo mal gasto...
Não é vergonha errar. Mas preservar no erro...
Não é vergonha ser ignorante em alguns assuntos. Mas presumir-se sábio em todos eles...
Não é vergonha comer o que a bondade de alguém põe na mesa. Mas ainda por cima dizer mal...
Não é vergonha rezar ao levantar-se pela manhã. Mas portar-se como pagãos pelo dia adiante...
Não é vergonha pregar a paz com os inimigos. Mas andar em guerras constantes com os amigos e parentes...
Não é vergonha usar os cabelos compridos. Mas sim ter ideias curtas...
Não é vergonha ouvir os ditos dos homens. Mas não ouvir a voz da consciência...
Não é vergonha ficar a dever. Mas sim não pensar em pagar...
Não é vergonha ter vergonha. Vergonha é não a ter...
Imagem em: http://bloggdaro.blogspot.com

2 comentários:

M Teresa Góis disse...

Há, na verdade, tanta coisa que não é vergonha alguma mas, inibimo-nos de a fazer. Outras há que, sem qualquer pejo ou reflexão, fazemos. É a vida do cair e levantar...

José Luís Rodrigues disse...

Viva amiga. Sim tanta coisa que podia ser feita e com isso o mundo podia ser outro, mas a maldita da vergonha está ocupada com a não vergonha de tanta inutilidade que faz. Não à vergonha e qe a coragem seja a luz da vida.