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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Breve explicação sobre os Tempos Litúrgicos

O Tempo Comum é um período do Ano litúrgico de trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo na sua plenitude, principalmente aos domingos. O Tempo Comum é o período mais extenso do ano litúrgico: 33 - 34 semanas distribuídas entre a festa do Baptismo de Jesus até o começo da Quaresma e as outras semanas entre a segunda-feira depois de Pentecostes e o início do Advento. Este tempo existe não para celebrar algum aspecto particular do mistério de Cristo mas para celebrá-lo na sua globalidade, especialmente em cada Domingo; durante este tempo aprofunda-se e assimila-se o mistério de Cristo que se insere na vida do povo de Deus para torná-la plenamente pascal.
O elemento principal e mais forte do Tempo Comum é o Domingo, que surgiu antes mesmo da celebração anual da Páscoa. Era o único elemento celebrativo no correr do ano: a grande celebração semanal do Mistério Pascal de Cristo. É, pois, um tempo marcadamente caracterizado pelo Domingo, quer pela teologia, quer pela espiritualidade. Os meses temáticos do Ano Litúrgico não fazem parte do calendário e nunca as suas celebrações se sobrepõem àquelas contidas no Domingo. O Dia das Missões, Seminários e ou-tras comemorações ajudam na adaptação e criatividade nas celebrações mas nunca são superiores à mística da liturgia dominical. O Tempo Comum deste ano pertence ao dito Ano A, porque a Liturgia está dividida em três anos A, B e C, o que corresponde aos três Evangelhos Sinópticos: São Mateus, São Lucas e São Marcos. Este ano vamos ler, o Evangelho de São Mateus, o primeiro dos Evangelhos. Neste Tempo a cor das vestes litúrgicas é a cor verde. Este tempo, chamado de comum, é muito importante, embora não seja chamado de Tempo forte, como o Advento, Natal, Quaresma e Páscoa. Porém, serve para escutarmos Jesus e ver claramente em que consiste a Sua acção no mundo em favor da libertação da humanidade inteira.
JLR

1 comentário:

M Teresa Góis disse...

Acho óptima a ideia de aqui explicar o que, em comunidade paroquial, deveria ser explicado.O porquê das cores dos paramentos, os gestos da Consagração, enfim, todos os ritos a que "assistem" a maioria dos católicos.