Entre uma subida de alegria expectante
Pode fazer-se um passo leve de desânimo
Quando se vê um rosto que se ansiava numa tarde.
Mas disse depois não quero beber a taça
Do vinho novo nesta paz que diz a colina do sol.
Agora fico-me nesta perda de não saber
O que foi o pensamento que a alegria moldou
Nos campos verdes da serenidade
Quando no sonho as flores disseram
Toda a certeza da esperança.
Não quero... Não digo da desilusão
O sofrimento que bate do vazio
Quando o som do vento penetrou os ossos
Com o frio húmido desta certeza palpitante
Que desejei na hora daquela festa.
E há desilusão porque alguém fez ilusão
Coisa no
vazio à porta do nada.
José Luís Rodrigues
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