Não sei quem foi o autor. Mas a mensagem é sempre oportuna...
Olhamos
à nossa volta e deparamos com situações de desavença, de desentendimento, de
ódio, de relações cortadas. Isso acontece entre vizinhos, entre companheiros de
trabalho, entre empregados e patrões, entre amigos, mas, pior ainda, entre
membros da mesma família, como aconteceu no caso que vou apresentar.
Dois
irmãos viviam pacificamente, lado a lado, trabalhando um grande terreno e
terreno separado por um riacho. Houve o melhor entendimento entre eles durante
muitos anos. Certo dia, por uma pequena questiúncula, brigaram: insultaram-se,
dirigiram um ao outro palavras agressivas e cortaram relações.
Um
dia, bateu à porta do mais velho um homem pedindo trabalho.
- Sou carpinteiro.
- Sou carpinteiro.
-
Vais então trabalhar para mim. Com aquela madeira, vais construir uma cerca à volta
do meu terreno, muito alta, de forma que não se veja de um lado para o outro.
Nem quero ver o meu irmão, com quem briguei e com quem cortei relações.
-
Muito bem! - respondeu o carpinteiro. Já compreendi.
O
fazendeiro retirou-se para a cidade, deixando o artista no seu trabalho.
*
Quando regressou, daí a dias, ficou espantado com o que viu. O carpinteiro, em
vez da cerca, tinha construído uma pequena ponte que ligava as duas margens do
riacho! Voltou-se para o carpinteiro e chamou-lhe atrevido por não ter feito o
que ordenara.
*
Mas houve mais surpresas: ao olhar para a ponte, viu que seu irmão mais novo se
aproximava de braços abertos e disse: tu realmente fostes muito amigo,
construindo esta ponte, mesmo depois do que eu te disse de ofensivo.
* De repente, num forte impulso, o mais velho correu na direcção do irmão. Abraçaram-se e choraram de alegria.
* De repente, num forte impulso, o mais velho correu na direcção do irmão. Abraçaram-se e choraram de alegria.
O
carpinteiro preparava-se para ir embora com a sua caixa de ferramentas.
* Espera! Fica connosco, disse o mais velho. Tenho outros trabalhos para ti.
O artista respondeu: eu ficaria, mas tenho outras pontes para construir. E partiu...
Seria muito mais bela e feliz a vida, se, em vez de cercas e muros, construíssemos pontes – pequenas ou grandes – entre gente desavinda, mediando a construção da paz.
* Espera! Fica connosco, disse o mais velho. Tenho outros trabalhos para ti.
O artista respondeu: eu ficaria, mas tenho outras pontes para construir. E partiu...
Seria muito mais bela e feliz a vida, se, em vez de cercas e muros, construíssemos pontes – pequenas ou grandes – entre gente desavinda, mediando a construção da paz.
Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
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