Interessante
artigo de Frei Bento Domingues sobre o Celibato dos sacerdotes. Pelo que se
augura muito cansaço, suor, lágrimas e sangue ainda vai fazer correr esta
temática. Porém, o rumo da história é incontornável e Deus tantas vezes escreve
direito onde a humanidade escreve torto. E mesmo que sejam muito fortes as malévolas manias do conservadorismo e da loucura pelas benesses do poder, Deus, pela acção do Espírito Santo, será mais forte e eficaz.
Está
a chegar agora e ainda vai vir melhor, a admirável Igreja do Vaticano II. A
Igreja que defende o homem, todo o ser humano, seja crente ou não crente. Com
toda a solicitude e simpatia, mostra a sua solidariedade com toda a família
humana com termos nunca antes pronunciados, repare-se na beleza das palavras:
«As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens do nosso
tempo, sobretudo, dos pobres e de quantos sofrem, que são, por sua vez, as
alegrias e as esperanças, tristezas e angústias dos discípulos de Cristo. Nada
há verdadeiramente humano que não encontre eco no seu coração» (Vaticano II,
doc. Gaudium et Spes, nº 1).
É
esta nova linguagem que muitos cristãos utilizam no seu ensino. Porque hoje «estamos
a fazer» uma Igreja, embora pareça subterrânea, que não está anquilosada nem
tem medo de nada nem de ninguém. Não está presa à lógica do mundo nem se deixa
dominar por interesses só desta vida material. Não condena. Fala dos sinais dos
tempos. Atreve-se a dizer que o Evangelho «sintoniza com o fundo do coração
humano». Mais se atreve a dizer que o que é de Deus é humano e o que é humano é
de Deus. Para compreender a Palavra de Deus não duvida em recolher as
«experiências de todos». Tudo está em função de tudo. Por isso, nada está distante
do pensamento e da reflexão da Igreja.
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