«Obrigado, gregos», escreve Pedro
Marques Lopes no Dn. E continua: «Um povo que arrisca viver uma crise que fará
parecer o que passou nos últimos anos, e mesmo na última semana, uma quase
brincadeira não o faz de ânimo leve. Só pode haver uma razão: percebeu que o
caminho que lhe estava a ser imposto não passava dum suicídio mais lento».
Podem ler o texto na íntegra AQUI.
E nós, quando é que despertamos para a coragem...
Ao lado disto relembro a Encíclica do
Papa Francisco, Laudato Si (Louvado Sejas): «A política não deve submeter-se à
economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista
da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a
política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da
vida, especialmente da vida humana. A salvação dos bancos a todo o custo,
fazendo pagar o preço à população, sem a firme decisão de rever e reformar o
sistema inteiro, reafirma um domínio absoluto da finança que não tem futuro e
só poderá gerar novas crises depois duma longa, custosa e aparente cura» (nº
189). Mas também aqui deve ser imperioso relembrar o Discurso do Papa Francisco
no Parlamento Europeu, a 25 de novembro de 2014: «Manter viva a realidade das
democracias é um desafio deste momento histórico, evitando que a sua força real
– força política expressiva dos povos – seja removida face à pressão de
interesses multinacionais não universais, que as enfraquecem e transformam em
sistemas uniformizadores de poder financeiro ao serviço de impérios
desconhecidos. Este é um desafio que hoje vos coloca a história». Tomem e
deixem-se de coisas, porque o tempo para salvar os povos e a Democracia urge...
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