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sábado, 16 de janeiro de 2016

O mal do mundo

Para o nosso fim de semana. Sejam felizes sempre sem prejudicar ninguém. 
Naquele momento sem oração nenhuma
alto os sinos soaram nos campanários.
e sombria e vertiginosa uma neblina
espessa veio fina
como uma cortina sobre o reflexo
transparente
batendo inerte e descrente,
sobre o descampado vazio e pobre
de um homem,
quando chora só
a solidão do abandono frio incolor
como um moribundo agonizante
na horizontalidade da perdição e da dor.
mesmo assim sabemos todos
do essencial que lhe falta naquela hora.
implora incansável para sempre.
o remédio do mundo
só pode ser seguramente,
o amor.
José Luís Rodrigues

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