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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quando o amor liberta não há medo

O Victor Cunha Rego dizia com a sua clarividência extraordinária que as dores, os medos, as espontaneidades, os amores, os ódios são demasiado tímidos. Pretendo com isto reflectir um pouco sobre os medos que nos invadem quotidianamente e que, por vezes, podem coarctar as nossas acções para o bem e para o mal.
O medo é um sentimento terrível. E são tantos os medos que nós podemos alimentar todos os momentos da vida, mesmo que à partida confessemos que não temos medo de nada.
Os pais têm medo de perder os seus filhos, para a droga, para álcool e para a prostituição. Os filhos podem ter medo de perder o apoio dos pais. Os trabalhadores têm medo de perder o emprego e faltar-lhes o dinheiro suficiente para gastar no fim de cada mês. Os cidadãos têm medo de sair à rua porque a insegurança social é muito grande. Ninguém quer ser roubado, espoliado ou espancado. Quase todos têm medo de serem presos, mas por isso não deixam de infringir a lei. Há também o medo de se ver nas malhas da justiça, porque implica ter que lidar com gente pouco honesta.
A doença e a morte também são aspectos da condição humana que todos querem exorcizar e o medo que provocam é incalculável, o estado da medicina também não anima nada e o que se houve dizer dos lugares da saúde, provoca-nos, para além do medo natural da doença, um terror insuportável.
Outros, talvez não muito poucos, ainda terão medo de Deus. E quantos não terão medo do diabo e das bruxas? - Resumindo, todos têm medo de alguma coisa, a vida é assim mesmo. Para tudo há um remédio, o amor e se esse amor liberta, não haverá medos. Um exemplo prende-se com o medo de Deus. Para o vencer, basta que deixemos Jesus nos convencer que Deus é amor e tudo virá por acréscimo. 

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