ter trabalho é uma graça. Não o ter é uma tragédia silenciosa que mata devagarinho quem caiu na fatalidade do desemprego. Porém, o trabalho não pode ser algo desregrado que se faz sem direitos ou não ser devidamente recompensado. O trabalho implica deveres, não esqueci. Neste equilíbrio entre deveres e direitos, fere os ouvidos quando ouvimos responsáveis a dizerem que o trabalho não devia ter limites de horário. O liberalismo desenfreado, está paulatinamente a fazer o caminho que desvaloriza o trabalho, não o considerando como realização humana e como meio essencial para fazer sorrir quem trabalha e quem beneficia do fruto das mãos que edificam o trabalho. Não a uma sociedade de escravos, mas sim a uma sociedade onde ninguém fica sem trabalho e todos os trabalhadores dão o seu melhor para o bem comum e para a justiça, mas também sentem que são valorizados e recompensados com os tempos devidos para o descanso e um salário digno, pois, nunca sentem que são singela carne mercantil. Que nada nem ninguém nos faça voltar aos tempos da escravatura onde a regra é a exploração do homem pelo homem.
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