há duas histórias sobre a verdade que recordo aqui. A primeira é a de um paraquedista que, desviado pelo vento do lugar onde devia aterrar, acabou por ficar pendurado numa árvore, junto a um caminho por onde passava alguém a quem perguntou: “Desculpe, pode dizer-me onde estou?” Respondeu-lhe o homem: “Está pendurado numa árvore!” “Hum… você deve ser clérigo!”, comentou o paraquedista. “De facto sou, como adivinhou?”, perguntou o homem. “O que me disse é verdade, mas não me serve para nada!”, concluiu o paraquedista. A segunda história é a de alguém, que estando de visita a um mosteiro, teve de sair de noite da sua cela e, ao voltar, não conseguiu encontrar a sua porta. Para não perturbar o descanso dos monges, esperou que os primeiros raios do sol lhe indicassem a porta dos seus aposentos. Não só a verdade precisa de ser eficaz como para a encontrar é necessária a paciência de esperar a luz.
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