a jornalista Fernanda Câncio não gosta a Dina Aguiar, jornalista da RTP que apresenta o programa Portugal em Directo, a despedir-se dos portugueses com a expressão «Até segunda-feira, se Deus quiser», e criticou nas redes sociais, questionando se Portugal tem uma «televisão pública teocrática». E se «Isto é o quê? A TV da paróquia?», questionou Fernanda Câncio. Diana Aguiar, respondeu à crítica e os seus colegas saíram em sua defesa.
«God bless the Queen
God Bless America
GOD BLESS PORTUGAL (digo eu)
GOD BLESS US
Até amanhã se Deus quiser (há 40 anos que o digo numa empresa a RTP onde há liberdade de expressão)
ISTO NÃO SÃO EXPRESSÕES COMUNS?”.
God Bless America
GOD BLESS PORTUGAL (digo eu)
GOD BLESS US
Até amanhã se Deus quiser (há 40 anos que o digo numa empresa a RTP onde há liberdade de expressão)
ISTO NÃO SÃO EXPRESSÕES COMUNS?”.
Foi desta forma que Dina Aguiar, de 65 anos, respondeu à jornalista Fernanda Câncio, que na semana passada se insurgiu contra as expressões que utiliza no ecrã, através de uma publicação nas redes sociais. Não tinha nenhuma intenção de perder tempo e energia com isto, mas face às repercussões achei que devia também pensar alto sobre esta babuseirada. Tem o direito Dina Aguiar de usar as expressões que muito bem entender, desde que não firam a sensibilidade de ninguém. E tem a Fernanda Câncio o direito de expressar a sua indignação face ao direito de expressão da sua colega de profissão. É assim a democracia que defendo. Obviamente, que Câncio indignou-se por ser uma frase de cariz religioso. Porém, esta aversão a tudo o que seja religioso no âmbito público tornou-se uma obsessão que a meu ver começa a roçar o psicótico e o doentio. Não devíamos perder tempo com isto e antes devíamos estar a gastar tempo e energia com as centenas ou milhares de expressões e comportamentos que todos os dias as televisões, a internet e todos os meios de comunicação passam e que sugerem e supõem a violência, a xenofobia, a discriminação sexual, o ódio contra as minorias, o desprezo pelas vítimas e pelos mais pobres. Esta seria sim uma causa interessante, para que não emergissem tantas cabeças cheias de ódio e desprezo pela diferença. Não me indigna de forma nenhuma expressões que convidem ao bem, à paz e à fraternidade entre as pessoas, por exemplo: «se Deus quiser»; «vou bem, graças a Deus»; «Estou melhor graças a Deus» «vai em paz e que Deus te acompanhe»; «Que Deus te dê saúde e paz sempre»; «Deus te abençoe»; «Se Deus quiser vamos conseguir»… Estas entre tantas outras expressões onde Deus entra sempre para o bem e nunca para o mal, fazem o bem e manifestam sempre o desejo de sucesso para todos. Enfim, oxalá Fernanda Câncio não leia este texto, senão, estou frito, sem Deus querer e eu também.
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