nos primeiros séculos do Cristianismo desenvolveu-se uma crença que se veio a chamar de «gnosticismo». O gnosticismo tem origem na palavra grega «gnoses», que significa «saber». Os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, são uma classe privilegiada em relação às outras, porque têm um conhecimento superior e mais profundo sobre Deus. A salvação dependia de uma iluminação ou conhecimento interior que libertasse do mal e da ignorância da vida neste mundo. Negam a humanidade de Jesus, recusam aceitar o Antigo e o Novo Testamento. Negam a doutrina da Igreja e a tradição cristã. O gnosticismo tem uma visão dualista da pessoa e da criação. A alma humana está aprisionada ao corpo e a criação não é vista como um bem, mas enformada pelas forças do mal. Os humanos desejam o bem e a verdade, mas estas realidades estão fora das realidades criadas. Neste sentido, Deus é uma entidade totalmente transcendente, que envia uma pequena luz e um ténue conhecimento secreto (gnoses) para alguns privilegiados que tenham a «sorte» de aceitar essa iluminação interior.
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