a Igreja peregrina no mundo. Precisa avançar sempre mais, rompendo com a tentação de acomodar-se. E para avançar com liberdade evangélica, há necessidade de abandono de tudo o que a impede de ser verdadeiramente discípula missionária de Jesus. O apelo à conversão mantém-se e o apelo é claro, é preciso sair de uma Igreja distante, burocrática e sancionadora para uma Igreja mais de acordo com o Evangelho, comunitária, participativa, realista sem que tenha que abdicar da sua aura mística, é certo. Mas, a prática da Igreja deve retomar as origens, ser seguidora de Jesus Cristo, servidora do seu evangelho e, por isso mesmo, promotora da vida digna sem exclusão e sem condenações. O Papa Francisco na sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium apresenta o caminho a ser seguido pela Igreja quanto à evangelização a seguir no mundo de hoje. É a proposta do evangelho que precisa ser retomada com coragem, «A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4,43); trata-se de amar a Deus que reina no mundo. À medida que ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos» (EG 180). Porém,, tudo isto deverá começar a ser experimentado no interior da Igreja com (e entre) todos os seus membros.
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