O diabo voltou e tem servido para preencher o discurso. O Papa Francisco acredita no diabo e considera que uma grande parte das desgraças do mundo e da Igreja Católica são obra do encardido. É um jesuíta e nessa condição, todo o jesuíta que se preze acredita no diabo e faz parte da sua pregação falar de satanás como entidade misteriosa que comanda o mal do mundo. Obviamente, que aprecio mais o Papa quando fala e prega o amor de Deus e a sua misericórdia. E neste aspecto Francisco foi uma luz de novidade. Não embarco nesta lógica de projectar numa entidade do além a autoria dos males que nos perseguem. Alguns rematam que o Evangelho fala do diabo e que devemos acreditar nele. Não, não devemos acreditar em satanás, devemos isso sim crer em Deus e no bem que existe por todo o lado. O bem, não parecendo é mais forte e mais douradoiro que todo o mal. Jesus resolveu esta questão do bem e do mal com a Parábola do trigo e do joio, que devem crescer juntos até a hora da colheita e nessa ocasião será feita a devida escolha. Por isso, precisamos de enfrentar os males com coragem e os culpados de muitos males que nos perseguem estão por aí no meio da seara humanidade. Por isso, do Papa esperamos uma mensagem positiva e não referências negativas de outras épocas, onde a falta de esclarecimento marcavam a vida e o obscurantismo comandava as sociedades de alto a baixo. Pois, servia essa nomenclatura para subjugar e domesticar os povos pelo medo. O diabo não precisa de crentes. O mal do mundo sempre existiu e existirá sempre. Precisamos antes de gastar tempo e energia com o bem, que precisa em todos tempos do maior número possível de crentes. Todo o coração ocupado com o bem nunca reserva espaço para o mal e nesse lugar do bem, diabos não entram, porque não cabem.
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