Os nomes dizem de tudo nos cachos do fruto
Que brota nas vinhas suaves sobre a terra da injustiça
Quando as palavras ditam esperança
Ora na manhã do tempo que nasce nesta hora
Onde despertei do sono do esquecimento.
Mas sempre vi que estes dias
Serão presságio do sol maior
Que dita a alegria da vida em festa.
Ó que sabor denso de escuro
Sentido na penumbra de uma lágrima
Que verte o olhar na linha ténue do horizonte
Que fabrico neste pensamento vago.
Mas que dirão os que mentem face à fragilidade do
poder
Que sentem escapar ante a solidão que geraram
A criatividade que mataram
A amizade que adiaram
O tempo que não quiseram novo
E morreram
Outras vontades e desejos que não amaram.
A agora a vergonha da miséria que se pronuncia
A verdade que se não diz
Os outros que se ditam diferença são monstros
A ira faz olhos perversos
Zarolhos diante do lugar para todos.
Enfim, solitários do que foram
Vão como que adiando certezas
Sem nada. Vazias de calor humano.
Uma fraude que se ergue nos campos do tempo
E não virá melhor porque os homens
São a história da mais negra fragilidade
E poucos ainda sabem isso.
Até um dia…
José Luís Rodrigues
(Imagem Google)
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