Feito este anúncio (ou
denúncia?).
Que sem dúvida é astronómico.
E quiçá se seria necessário em todos os casos…
Na maioria, sim. No entanto,
quem sabe também se não poderíamos ser mais sóbrios na construção e restauro
dos templos...
O homem passa a obra
fica, dirão quem nada questiona ou quem tudo engole assim sem mais.
No entanto, seria agora
interessante sabermos dos gastos não menos astronómicos aplicados ao desporto,
nas festanças e nas obras inúteis que enfeitam a Madeira Nova. Muito desse
valor para pagar salários astronómicos aos amigos e amigalhaços do regime.
Muito desse valor para alimentar grandezas de dirigentes desportivos e
comprar/alimentar jogadores estrangeiros, entre tantas asneiradas que se
fizeram por aí sem critério e sem nenhum sentido da responsabilidade quanto ao
descalabro de dívidas que tudo isto nos fez mergulhar.
Salvaguarde-se o
seguinte aspecto, este valor dado às comunidades religiosas (paróquias da
Madeira), obviamente, que tem o seu quê de caça aos votos e serve também para
apadrinhar muitas megalomanias. Faltou a sobriedade e alguma lucidez. Ainda
assim, todo este dinheiro está aplicado em obras que servem as populações, na
sua vertente sócio religiosa, claro que para muitos esta vertente não conta
nada. Mas, em que se converterá um aglomerado de pessoas se não tem espaço de
encontro, se lhe tiram a dimensão espiritual e a convivência social? – Os pobres
ainda seriam mais pobres e muitos deles seriam esquecidos totalmente.
A termos que enveredar
por este caminho maniqueísta, então, que se diga a verdade toda e não apenas
uma parte da verdade, que se levada adiante sem esclarecimento, vicia a opinião
pública num sentido único e isso prejudica a verdade no seu todo.
José Luís Rodrigues
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