Bento XVI pediu esta segunda-feira aos católicos
para se oporem a uma cultura que se reduz ao «sentimento», «espírito de
calúnia» e «destruição», e onde «a mentira se apresenta com as vestes da
verdade da informação».
Diante de uma «cultura do mal» centrada no
«bem-estar material» e na negação de Deus, o batismo é um «“não” dito e
realizado todos os dias» com os «sacrifícios» que implicam a oposição ao
pensamento dominante, disse o papa, citado pelo jornal italiano Avvenire, num
encontro da diocese de Roma.
Rui Jorge Martins, SNPC
| 13.06.12
Nota: Interessante leitura e consequente apelo no contexto social e político em que está mergulhado o mundo, especialmente, a Europa, o nosso país e a nossa região. O «ser católico», radicado verdadeiramente na doutrina cristã, implica uma luta incansável pela verdade do Evangelho de Jesus o Nazareno. Felizmente, perdeu-se a vergonha de se anunciar alto e bom som a condição de se «ser católico». Boa, admiro quem o faz, porém, sempre fico com a seguinte inquietação: o «ser católico» que se apregoa é mais uma capa, uma corneta estridente para defender-se figuras humanas e doutrinas que nada têm que ver com compromisso activo na Igreja e no mundo, que implique a sua transformação e libertação. Não se lhes vê militância católica relevante que liberte os pobres e que integre os sem lugar e sem vez na sociedade injusta que católicos e não católicos criaram. Dispensam-se estes ditos de católicos, que não se empenham na justiça e defendem o indefensável ou o que está à vista de todos como errado e injusto. Conclusão, precisamos menos de catolicismo e mais de cristianismo...
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