As redes
mafiosas não têm mãos a medir e promovem as redes de indocumentados de vindos
dos países mais pobres do mundo. A exploração parece ser feroz e implacável. O
submundo destas redes parece ser de uma terrível e desumana faceta sem
precedentes na história do mundo.
O comércio de
seres humanos está cada vez mais próspero e parece que as malhas da
prostituição ganham terreno em todos os quadrantes sociais.
As máfias
florescem à vista de todos e tomam conta de sectores cruciais das sociedades,
cujo único objectivo é lutar sem piedade pelo lucro fácil, mesmo que seja na
base do comércio de seres humanos.
Os governos que
se converteram em desgovernos, porque implementam políticas contra os seus
povos em nome do vil metal ao serviço de grupos financeiros e económicos sem
rosto, são o maior perigo para os povos. Nada mais provoca insegurança e medo
do futuro do que ter que conviver com um governo pretensamente legitimado pelos
votos, que não devendo o povo e especialmente os mais vulneráveis, os mais
fracos. Um mundo perigoso que sabemos para que está, mas não sabemos o que pode
fazer contra nós para lá chegar.
O Cardeal Maria
Martini, proponha um caminho para este panorama assustador que nos persegue, a
via do diálogo. E o facto do sepulcro estar vazio é um bom sinal. A vida venceu
o medo e derrotou o abismo do sofrimento e da morte. Todos são convocados para
encetar caminhos de progresso humano para todos.
O medo e a
desorientação geral não podem ter a última palavra nem podem ser motivo de
derrota final. Devem isso sim, ser uma possibilidade de redenção que nos junte
a todos e que dessa forma se imaginem novos modelos e novas formas de vida que
nos orientem para a verdade da felicidade.
A
desresponsabilização pessoal que vivemos, que leva a que cada um não se sinta
sujeito do que faz e do que é, parece fazer alguma confusão. Porém, não nos
podemos deixar vencer. É preciso, é urgente não se demitir da sua história
pessoal e cada um deve ser capaz de enveredar pelas vias da salvação.
A abundância de
notícias sobre a muita insegurança que se vive; a violência quotidiana que
parece conviver com todos em cada esquina da vida; a exclusão social dos
emigrantes vindos de tantos lugares do mundo; A pobreza e a fome que aumenta em
cada dia a terrível paisagem; a tendência generalizada para o egoísmo que
desemboca em integralismos desumanos, muitas vezes, com pontos de vista muito
vincados; a teimosia das máfias que parecem dominar o mundo com redes secretas
do comércio ilegal, tanto de drogas e tanto de seres humanos... Não podem
ser os caminhos predominantes.
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