Comensal divino:
É com a maior
frustração que vejo tanta «porcaria» contra a Igreja Católica da Madeira, como
se não houvesse um trabalho escondido, realizado por esta, em favor dos mais
pobres, da educação, da saúde, dos idosos, das crianças...
Ninguém refere,
a multidão de gente que é alimentada todos os dias com palavras de esperança
porque a vida levou-os ao chão, ninguém se lembra das palavras que todos os
dias são ditas pela Igreja para que exista a paz e a fraternidade, o perdão e a
responsabilidade de cada um por si e pelos outros.
Ninguém se
lembra que já foi safo pelos padres em tantas coisas que em mais nenhum lugar encontrariam
solução.
Ninguém se
lembra que não podia receber sacramentos, ser padrinho, comungar e etc e mais
cá mais lá encontraram portas abertas que os acolheram e foi-lhes dado o que
não podiam receber se fosse para levar a letra pela letra.
Tanto que é
feito, mas quando se trata de matar, morrem todos e mais ninguém escapa. E a
credibilidade de uma instituição milenar e centenária entre nós, tanto faz
tanto fez, que se salve ou seja morta, porque me apetece matar e destruir como se
o mundo acabasse logo amanhã.
A fatalidade dos
incêndios que nos últimos anos foram destruindo o nosso património florestal, o
mais importante bem comum que temos, está a este nível. Nada importa que se
salve e que permaneça, o importante é ficar satisfeito com o voyeurismo que
sacie a alma.
Sinto-me frustrado neste momento, porque a injustiça das palavras, dos comentários e opiniões é uma tremenda «porcaria». Bem dizia um padre que Deus já chamou à sua presença que para algumas pessoas, o que deviam meter na boca, não era a hóstia, mas uma brasa.
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