Ao sétimo dia
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Os assassinos do amanhã não têm medida
não dormem como dorme toda gente
pois golpeiam a dois gumes friamente
o que pertence ao mundo e à vida.
Os assassinos do hoje são uma tristeza
não se dão conta de nenhuma flor
são mais que cegos da intensidade da cor
é perigoso não se encantar com a beleza.
Os assassinos do passado não deviam contar
no rol da memória sentida do tempo que nos fez
nunca saborearam este começo "era uma
vez..."
são doentes, nada deste mundo os pode curar.
JLR
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