o poder das mãos. Está no engenho que elas escondem. Está no momento em que limpam o próprio rosto e o rosto alheio. Está no remover da terra para que se refresque mais uma vez e se despoje para acolher a semente da vida. Está no cuidado do outro que se impossibilitou pela doença, pela deficiência ou outra situação qualquer que ceifou para sempre o seu poder das mãos. Está na carícia carregada de afecto que afaga o olhar, o rosto que desponta no encontro, a flor no campo que desabrocha para o sorriso, na brisa que bate no rosto e que nos permite fechar os olhos para saborear… O poder das mãos está nas casas, nos edifícios das cidades e de todos os lugares onde fizeram blocos e o cimento da beleza e do abrigo das crianças, dos homens e das mulheres. O poder das mãos vem quando se sujam com tudo o que é necessário para ser feito em prol da paz e da boa convivência com toda a criação.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário