olhemos o mar que banha a terra e os nossos pés. Ele, evoca a imensidade e a sublimidade de um mistério que não é nosso, mas fazemos parte dele. Mesmo que tantas vezes a nossa vida seja "como o lírio entre os espinhos" (Cant 2,1ss; Mt 6,28). Porém, o lírio estoicamente nunca deixou de nascer e florescer todos os anos para nos alegrar a alma e fazer sorrir o pensamento. Uma manhã e outra manhã, uma vaga e outra vaga ondulante e fria, que sempre vem ao nosso encontro marulhando o silêncio que as encostas imponentemente geram quando me concentro com os olhos da cara fechados mas com os da alma bem abertos.
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