um provérbio russo revelou-nos o seguinte: «Reza, mas não deixes de remar para a margem». Não abandonemos esse apelo interior para nos tornarmos mais próximos de Deus, de nós próprios e dos outros. A espiritualidade é um encontro interior que nos desvela o transcendente e o quanto somos uns pelos outros. A oração serve acima de tudo para nos identificar com um modo de ser, com uma causa e com a justiça. Precisamos de sentir vontade de quotidianamente ou pelo menos alguma vez de tempos a tempos, sentir necessidade desta brisa refrescante que pode ser a oração como encontro consigo mesmo para que depois nos sintamos também voltados para os outros. No entanto, não nos esqueçamos de remar para a margem. Se a oração cumpre o dever de não nos esquecermos de nada daquilo que nos compete fazer e ser, já fizemos uma bela oração.
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