Uma pequena muito pequena aproximação à poesia...
Sonhos que se vão ao encontro do lugar sem nome
Ante a perdição de ver o que tiram deste pão
São cada vez mais os inocentes com fome
Na solidão da casa batem os pés no chão
À procura da alegria que roubaram do coração.
Porém eis-me aqui ante o vazio e a impotência
Que vejo face a uma dura cruel necessidade
Nos rostos pobres que choram por clemência
Um gesto de justiça que nunca seja piedade
Mas o trabalho que se faz alimento sem caridade.
Nesta frenética loucura sem rumo e sem horizonte
Que na insensibilidade fere a dignidade e o sonho
Onde estão os valores que fazem a ponte?
Ah como foram revelados no grito medonho
Da criança que mostra neste vazio o rosto tristonho.
Nada mais infeliz é ver um desejo frustrado
Mas pior em tudo no mundo é saber de gente
Que no indolente devir finda o sonho acobardado
Na revolta de ver hipócritas que não olham de frente.
E revejo mesmo que na penumbra do tempo
A esperança da paz na vertigem deste momento.
Ante a perdição de ver o que tiram deste pão
São cada vez mais os inocentes com fome
Na solidão da casa batem os pés no chão
À procura da alegria que roubaram do coração.
Porém eis-me aqui ante o vazio e a impotência
Que vejo face a uma dura cruel necessidade
Nos rostos pobres que choram por clemência
Um gesto de justiça que nunca seja piedade
Mas o trabalho que se faz alimento sem caridade.
Nesta frenética loucura sem rumo e sem horizonte
Que na insensibilidade fere a dignidade e o sonho
Onde estão os valores que fazem a ponte?
Ah como foram revelados no grito medonho
Da criança que mostra neste vazio o rosto tristonho.
Nada mais infeliz é ver um desejo frustrado
Mas pior em tudo no mundo é saber de gente
Que no indolente devir finda o sonho acobardado
Na revolta de ver hipócritas que não olham de frente.
E revejo mesmo que na penumbra do tempo
A esperança da paz na vertigem deste momento.
José Luís Rodrigues
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