Não vejo o sol diante desta
sombra
Que a inquietação desvela
Só resta a fé no caminho que se
faz
No vale da paixão pelo trabalho.
Nesta firme certeza se encanta
Porém uma missão pelos outros
Quando fecho os olhos
A toda a provocação da
indiferença.
Então calam-se as árvores
solidárias
Na encosta das pedras do meu
tempo
Quando no inverno da solidão
Choram as lágrimas salgadas da
fome.
Assim veio nesta esperança
Um fermento de alegria
Que se fez útil e riqueza
No horizonte que vislumbro pela
fé.
Nesta experiência silenciosa e
minha
Digo tudo no esquecimento
Na ilusão deste mundo que vejo.
José Luís Rodrigues
Nota do Banquete: Poema dedicado a vós todos os leitores deste espaço. Bom fim de semana com a paz e bênção de Deus!
2 comentários:
Excelente.
Muito obrigado amigo...
Enviar um comentário