Este poema, dedico-o ao Papa Francisco, que está a ser acossado pelos movimentos integristas e fundamentalismas que estão em abundância dentro da Igreja Católica. As suas acções contra o Papa envergonham-me e enchem-me de tristeza. Mais ainda se Jesus, Aquele que dizem seguir e que nos deixou o Evangelho da inclusão contra todas as formas de exclusão. Façamos deste singelo poema uma oração pelo Papa Francisco... Para que a corrente de oração o livre dos perigos enormes que o rodeiam e a força das reformas não sejam travadas pela irracionalidade do anacronismo patético. Mas prevaleça a razão do amor e da paz que vai ao encontro de todos, com uma Igreja iluminada pela fé no Evangelho do amor proposto por Jesus de Nazaré.
Ao Papa Francisco
Naquele entrecruzar de olhares famintos da pazVeio depois o abraço fraterno que na sinfonia de um tempo maior
Os requintados salões da festa dançaram e cantaram
Durante o banquete sublime da ternura da descoberta da felicidade.
O encontro face a face da misericórdia divina e humana
Fez ranger os gonzos de todas as portas que outros homens
Tinham trancado com a chave da discórdia de um antes
Que nunca mais ditará as regras para o descontentamento.
Nesse momento as mãos também vibraram no toque
Deste encontro da amizade que veio distante cheio de luz
Para a alegria desta festa de homens que se agigantam
Todas as vezes que dizem sim dançando no salão do perdão.
José Luís Rodrigues
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