Escutemos o que ensina a Bem-aventurada Teresa de
Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade...
Não vos inquieteis, procurando a causa dos grandes problemas da humanidade;
contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que
precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos
o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É
coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim,
faço tudo o que posso; quanto ao resto, não me compete.
Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos
aproximarmos Dele. Reparai no que Cristo fez durante a Sua vida na terra:
passou fazendo o bem (Act 10, 38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os
três anos da Sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças
e de muitos outros. É exactamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho
com os actos.
Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada
instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos actos
são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.
Sem comentários:
Enviar um comentário