todos os dias somos confrontados com propostas de vida fácil e de felicidade garantida para sempre, mas, quase sempre tais aliciamentos nos conduzem ao desencanto, à frustração, à escravidão, à dependência, à desilusão… Faz algum bem, mas a felicidade não nasce automaticamente, à volta de muito dinheiro, do carro, da casa, do tacho (conseguido sabe Deus como), muito menos com currículo académico que ostentamos, das palmas e honras que nos são atribuídas... O que queremos ser não está em primeiro lugar aí. Só a descoberta do sentido da vida e a verdadeira felicidade nos liberta de toda a forma de escravidão. Neste sentido, o Papa Francisco deu-nos esta frase maravilhosa: «Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor a Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar». Tudo o que é deste mundo se não está ao nosso serviço faz de nós criaturas submissas e vergadas à vontade alheia. Tornamo-nos escravos. Deus não deseja isso para nós, porque não nos quer desgraçados, mas cheios de graça, libertos e felizes.
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