a linguagem estalou com o verniz dos tempos que correm, porque a mentira vale muito mais, mas mesmo muito mais do que qualquer verdade. São poucos os que são "escravos" da palavra e muitos os que se limitam a dizer palavras ocas que depois não induzem à fidelidade do seu compromisso. O povo é o bombo da festa. Algumas vezes parece satisfeito até certa medida. Basta-lhe muitas vezes vegetar à sombra da ignorância e comprazer-se com os arrotos da abundância de festas, quiçá, migalhas que caiem da mesa dos corruptos ou dos ditos democratas que este mundo vai gerando para nos desbaratarem a vida. Os tempos andam tristes. Dessa evidência nada nos livra. Ainda estou para crer nas crises que os governantes inventam, para fazer de pretexto para as piores artimanhas contra a vida e a dignidade das pessoas. Por isso, só acredito na crise dos bolsos vazios da generalidade das pessoas. Agora, apesar de tudo fica-nos a garantia (a esperança) de Jesus que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo, da ganância e do poder pelo poder vai cair e que, no seu lugar, Deus vai fazer aparecer pela nossa ação, coragem e vontade, um mundo novo, de vida e de felicidade sem fim. A nós seus discípulos, Jesus pede que estejamos atentos aos sinais que preanunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher os projectos, os apelos e os desafios de Deus, que se assumidos com honestidade conduzem à justiça e à felicidade.
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