hoje é
dia de todos os Santos. Os Santos estão todos para nós. São poderosos exemplos
de fé e de esperança. Mas devem ser para os crentes protecção segura junto de
Deus. Mas também são sinais de humanidade virtuosa e apaixonada pela existência
ilimitada. Porque, com os santos, aprendemos a contemplar o mistério da vida a
partir do quotidiano até ao horizonte da transcendênc. São os santos a
certeza de que esta vida não se reduz à crueldade do sofrimento e à frieza do
túmulo. Com eles e por eles estamos nós mais seguros, mais apostados na fé e na
esperança em relação ao futuro da existência, pese embora, esse futuro ser um
denso e profundo mistério. No Evangelho das missas deste dia, são proclamadas
as Bem-Aventuranças de São Mateus. São um bálsamo para as nossas almas. Se
vividas pela humanidade, o mundo seria muito melhor para todos. Bem-aventurado significa ser feliz. Não
significa uma felicidade passageira ou fundamentada apenas em estímulos, que se
retirados, levam felicidade à destruição. Mas uma felicidade radicada na
bondade e no amor de Deus, que assim sendo enfrentará todas as tempestades e
todas as contrariedades que a vida concreta sempre vai oferecendo. Tudo façamos
para desempoeirar cabeça da terrível mania de menosprezar e às vezes
ridicularizar a santidade e os santos, mais ainda pensando que tal condição não
é possível neste mundo onde todos se guerreiam entre si, onde há tantos
ladrões, mentirosos, vingativos e tantos diabos à solta que nos perseguem ou
infernizam a vida. Afinal, a santidade tem que ver com algo que tanto desejamos,
a felicidade. Hoje e sempre precisamos de sentir que somos merecedores da
Bem-Aventurança, a mais importante da vida, a felicidade, para que sempre
encetemos caminhos alegres que conduzam à prática concreta dos valores que o
Sermão da Montanha expressa de forma tão sublime.
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