Maio, é o quinto mês do ano civil. Diz o dicionário, em
sentido figurado, que Maio é um indivíduo muito garrido; significa Primavera;
tempo das flores que todas as pessoas gostam; também a palavra Maio foi
aplicada a um conjunto de plantas que nascem ou florescem durante o mês de Maio.
Em Maio, logo no primeiro dia celebramos o dia do
trabalhador. A propósito do início deste mês no ritmo anual que estamos a
viver, vamos reflectir um pouco sobre o trabalho humano e o coração a que é
dedicado também este mês.
O Primeiro de Maio, foi consagrado à «festa do
trabalhador». Em 1889, um Congresso Socialista resolveu realizar no Primeiro de
Maio uma campanha internacional a favor do dia normal de oito horas de
trabalho. Entretanto, nalguns países esta data foi comemorada com greves,
tumultos e reivindicações, noutros era celebrada como autêntica «festa do
trabalho», tendo-se mantido estas duas tendências até mesmo dentro do mesmo
país.
O trabalho, é a melhor mediação para a realização
humana. Uma pessoa sem trabalho é uma pessoa triste e sem sentido para a vida.
Diante do trabalho o ser humano abre espaço à sua inteligência e criatividade.
Estes dois aspectos humanos libertam a pessoa humana da servidão da preguiça e
da crueldade da inutilidade. Nisto se descobre o sentido último da existência. A vida torna-se uma tragédia, um fardo insuportável quando o trabalho não existe ou quando tenha deixado de existir como tem acontecido tão frequentemente neste dias que correm. A agonia de muitas família começa a ser demais.
Nos nossos dias é interminável o rol daqueles que são votados à condição do desemprego. A maior tristeza dos nossos tempos. Se não forem invertidas as fileiras desta fatadalidade podemos vir a ter consequências catastróficas no futuro. Os nossos governos adormecem no gozo que lhes dá impôrem medidas de austeridade e nada os preocupa que o desemprego cresça diariamente. Tudo errado, pensamos nós.
Bom, como o mês de Maio, é também o mês do coração, então, cuidemos desse «motor» fantástico que nos anima na vida física, mas não descuidemos o «coração-motor» - o trabalho e os trabalhadores - que anima toda a vida humana.
José Luís Rodrigues
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