Nota: Para melhor celebrarmos este domingo de Pentecostes, deixo aqui para reflexão os últimos dons do Espírito Santo que faltavam, somam-se sete... Valores importantes para este tempo onde a crise de valores resulta na tragédia que se abateu sobre o mundo e sobre a humanidade. Que os Espírito Santo nos ilumine a todos para com os bens essenciais para a construção da vida cheia de felicidade. É isto que Deus nos pede e que o Espírito Santo revela no coração de cada mulher e homem, para que sejam capazes de edificar esta beleza.
A
Sabedoria
O
termo sabedoria era mais usado na Antiguidade co que hoje em dia. Ele designava
a busca do filósofo que tinha encontrado o sentido da sua vida. Na Escritura, a
Eucaristia aparece como o bem mais precioso, ela está na obra da criação sem
deixar de invocar o Espírito Santo.
Compreendemos, então, que o dom da sabedoria coroa os outros dons. É sinónimo de repousar em Deus, como desejava ardentemente Santo Agostinho, e escreveu nas suas Confissões: «O nosso coração não descansa enquanto não repousa em Vós». Ora, este repouso é-nos dado no fim da nossa procura, como nos é dito Jesus no Evangelho de São João (15, 5): «Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dará muito fruto». É a inabitação divina, da presença de Deus em nós, da comunhão com Deus que está em questão. Os místicos fizeram esta experiência, mas este dom da sabedoria é-nos igualmente proposto como uma amizade e uma comunhão com Deus.
A Bem-aventurança que lhe corresponde é a sétima: «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus». O fruto do Espírito, que lhe está associado, é novamente o da fé. Pala ilustrar este dom da sabedoria, poderíamos evocar Martin Luther King, o apóstolo da não-violência. Se Martin Luther King optou pela não-violência até dar a sua vida, não foi por capricho pessoal, mas como consequência de uma forte experiência religiosa, por uma leitura incessante da Escritura e por um desejo de fazer existir o povo negro como povo amado de Deus e digno de direitos humanos. Sem querer falar do dom da sabedoria para o caracterizar, Benjamin E. Mays assemelhou-o aos profetas no seu elogio fúnebre, que é uma outra maneira de invocar este dom: «Se Amós e Miqueias foram profetas no século VIII antes de Cristo, Martin Luther King, foi um profeta do século XX […]. Se Oseias foi enviado a pregar o amor e o perdão no seu tempo, Marthin Luther King foi enviado para espalhar a não-violência e o perdão no terceiro quarto do século XX.» A sua ação foi decisiva. Também podemos juntar o dom da sabedoria e da fé autêntica.
Compreendemos, então, que o dom da sabedoria coroa os outros dons. É sinónimo de repousar em Deus, como desejava ardentemente Santo Agostinho, e escreveu nas suas Confissões: «O nosso coração não descansa enquanto não repousa em Vós». Ora, este repouso é-nos dado no fim da nossa procura, como nos é dito Jesus no Evangelho de São João (15, 5): «Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dará muito fruto». É a inabitação divina, da presença de Deus em nós, da comunhão com Deus que está em questão. Os místicos fizeram esta experiência, mas este dom da sabedoria é-nos igualmente proposto como uma amizade e uma comunhão com Deus.
A Bem-aventurança que lhe corresponde é a sétima: «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus». O fruto do Espírito, que lhe está associado, é novamente o da fé. Pala ilustrar este dom da sabedoria, poderíamos evocar Martin Luther King, o apóstolo da não-violência. Se Martin Luther King optou pela não-violência até dar a sua vida, não foi por capricho pessoal, mas como consequência de uma forte experiência religiosa, por uma leitura incessante da Escritura e por um desejo de fazer existir o povo negro como povo amado de Deus e digno de direitos humanos. Sem querer falar do dom da sabedoria para o caracterizar, Benjamin E. Mays assemelhou-o aos profetas no seu elogio fúnebre, que é uma outra maneira de invocar este dom: «Se Amós e Miqueias foram profetas no século VIII antes de Cristo, Martin Luther King, foi um profeta do século XX […]. Se Oseias foi enviado a pregar o amor e o perdão no seu tempo, Marthin Luther King foi enviado para espalhar a não-violência e o perdão no terceiro quarto do século XX.» A sua ação foi decisiva. Também podemos juntar o dom da sabedoria e da fé autêntica.
A
Inteligência
O dom da inteligência é
sinónimo de plenitude da fé. Ele faz-nos compreender as Escritura e nos faz
entrar no mistério de Deus. O texto da Transfiguração é um bom exemplo. No
Tabor, Jesus manifesta-se aos discípulos, tal como é, ou seja, Filho de Deus,
eterno, como exprime o seu diálogo com Moisés e Elias, que representam a Lei e
os Profetas, que estão mortos, mas que vivem em Deus. Os apóstolos ficam
deslumbrados, estarrecidos com esta visão. A este dom corresponde a
sexta Bem-aventurança: «Bem-aventurados os puros de coração porque verão a
Deus». Na verdade, o dom da inteligência purifica o olhar e o coração, ele
penetra no mais profundo do nosso ser e dá-nos um conhecimento autêntico de
Deus e dos outros.
O fruto do Espírito, associado a este dom, não é outro senão a fé, que aumenta cada dia. E ainda mais, o dom da inteligência ganha toda a densidade concreta, quando é revestido pela sabedoria, como diz o salmo 32, 9: «Provai e vede como o Senhor é bom». Depois da iluminação, vem a união com Deus que nos é dada pela sabedoria.
O fruto do Espírito, associado a este dom, não é outro senão a fé, que aumenta cada dia. E ainda mais, o dom da inteligência ganha toda a densidade concreta, quando é revestido pela sabedoria, como diz o salmo 32, 9: «Provai e vede como o Senhor é bom». Depois da iluminação, vem a união com Deus que nos é dada pela sabedoria.
In blogue Aliis Tradere
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