Mesmo se este dom foi
acrescentado, ele lembra a unidade necessária da vida cristã (unidade que
existia nos primeiros séculos e que pouco a pouco veio a perder-se), a sua
dimensão de oração pessoal e litúrgica. Com efeito, tudo o que nos dá o
Espírito Santo não vem de nós próprios, mas é importante que o levemos à
oração, que é o seu autor.
Ao dom da piedade está
associada a segunda Bem-aventurança: «Bem-aventurados os mansos» e o fruto do
Espírito que lhe corresponde é justamente a doçura, não a doçura no sentido de
pieguice, mas a doçura que resulta da força que manifesta a paz interior e que
ajuda os outros a se realizarem, esta «ciência de Amor» que falava Santa Teresa
de Lisieux.
In Aliis Tradere
(Imagem Google)
Sem comentários:
Enviar um comentário