Nota: Continuamos com os dons do Espírito Santo... São valores para este tempo sem valores que se atravessa sobre nós.
O dom do conselho permite,
com efeito, ver como orientar as nossas ações: o que é preciso fazer e evitar.
«Pelo dom do conselho, o Espírito Santo age sobre a nossa inteligência, da
mesma forma que o dom da força age sobre a nossa vontade». Ele previne toda a
espécie de precipitação, e dá a palavra ou a ação apropriadas, no momento que
convém. As respostas de Jesus a Herodes, ao longo da sua Paixão, são disso um
bom exemplo.
Pelo dom do conselho, é uma sabedoria prática que nos é dada pelo Espírito. No nosso mundo onde temos de decidir e de agir rapidamente, em particular no domínio dos empreendimentos, este dom é um dos mais importantes. Ele toma a forma do discernimento, a quem Santo Inácio de Loyola dá um papel decisivo. De fato, é verdadeiramente uma graça do Espírito que ajuda a evitar os erros, a tomar a justa medida dos acontecimentos. Lembrando os Padres do deserto, João Cassiano, um monge do século V, que se estabeleceu em Marselha, diz que o discernimento é a maior das virtudes.
Pelo dom do conselho, é uma sabedoria prática que nos é dada pelo Espírito. No nosso mundo onde temos de decidir e de agir rapidamente, em particular no domínio dos empreendimentos, este dom é um dos mais importantes. Ele toma a forma do discernimento, a quem Santo Inácio de Loyola dá um papel decisivo. De fato, é verdadeiramente uma graça do Espírito que ajuda a evitar os erros, a tomar a justa medida dos acontecimentos. Lembrando os Padres do deserto, João Cassiano, um monge do século V, que se estabeleceu em Marselha, diz que o discernimento é a maior das virtudes.
É
neste sentido que devemos compreender a frase de Santo Agostinho: «Ama e faz o
que quiseres». Esta frase, tirada do Comentário de Santo Agostinho, sobre a
primeira carta de São João (7, 9), tornou-se um slogan para um grande número de
adolescentes, que viram um apelo à liberdade, uma liberdade desvairado. Ora,
esta frase diz outra coisa: uma pelo à liberdade e à responsabilidade e mesmo,
poderíamos dizer: o alvará da vida no Espírito. Com efeito, aquele que está
animado pelo Espírito Santo vive desta caridade que é o próprio Espírito Santo
e, pelo dom do conselho, ele é verdadeiramente livre, ele sabe como orientar a
sua ação, no que diz respeito aos outros e ajudando-os a ver a sua verdadeira
dimensão. Como dizia São Paulo (2 Co 3, 17): «Onde está o Espírito do Senhor,
aí está a liberdade». Sem dúvida que há um ideal incessante a tomar e a receber
na oração, mas não é menos cheio de esperança e conduz à misericórdia
autêntica.
Compreende-se, então, que ao dom do conselho esteja associada a quinta Bem-aventurança: «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» e que um conhecimento prático lhe corresponde como fruto do Espírito.
Tendo visto o papel decisivo dos dons do conselho e da força, podemos poderíamos pensar que seriam suficientes. Ora, há dois outros dons do Espírito Santo: a inteligência e a sabedoria que preparam a ação e nos introduzem na familiaridade com Deus.
Compreende-se, então, que ao dom do conselho esteja associada a quinta Bem-aventurança: «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» e que um conhecimento prático lhe corresponde como fruto do Espírito.
Tendo visto o papel decisivo dos dons do conselho e da força, podemos poderíamos pensar que seriam suficientes. Ora, há dois outros dons do Espírito Santo: a inteligência e a sabedoria que preparam a ação e nos introduzem na familiaridade com Deus.
In blogue Aliis Tradere
(Imagem Google)
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