É assim mesmo, quando a humanidade não sabe fazer um mundo para as pessoas serem felizes, mas um mundo submetido ao lucro desenfreado de alguns, engendra formas de escravidão que fazem da vida das pessoas em geral um verdadeiro inferno. Leiam atentamente...
Por Paulo
Querido
A Organização
Internacional do Trabalho estima que 21 milhões de pessoas são vítimas de
trabalho forçado, dos quais 44% são migrantes. No total, o trabalho forçado
gera anualmente cerca de 150.000 milhões de dólares em lucros ilegais. Uma
pesquisa recente mostrou que 71% das empresas suspeita da presença de
escravidão moderna nas suas cadeias de produção.
A recente crise
de imigrantes, emparelhada com a exposição chocante de problemas laborais nas
cadeias de produção globais, aumentou a atenção pública para a escravidão
moderna, o trabalho forçado e o tráfico humano.
Crianças
trabalham em minas de cobalto para a Apple e cadeias de fornecimento da
Samsung, refugiados sírios trabalham, em circunstâncias terríveis, para cadeias
de fornecimento de vestuário na Turquia, refugiados de Rohingya operam como
escravos no setor da pesca tailandesa e imigrantes do Norte da África trabalham
na agricultura em Itália e Espanha.
Em resposta, foi
introduzida regulação cruzada sobre a escravidão moderna em cadeias de
produção. Ao nível internacional, a OIT adotou o Protocolo de Obra Forçada, que
exige que os Estados tomem medidas acerca do trabalho forçado. Nos Estados
Unidoas da América surgiu o California Transparency in Supply Chains Act of
2010, visando garantir que aos consumidores é fornecida informações sobre os
esforços para prevenir e erradicar o tráfico humano e a escravidão de suas
cadeias de fornecimento.
O presidente
Obama também lançou uma ordem executiva de grande alcance para evitar o tráfico
humano em contratos federais e aprovou uma lei permitindo a forte aplicação do
Tariff Act de 1930, que visa impedir a importação de produtos para os EUA
produzidos usando trabalho infantil.
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