Notícia importante:
O Papa Francisco marcou para
o dia 4 de setembro a canonização de Madre Teresa de Calcutá. Santa Madre
Teresa, morreu em 1997 aos 97 anos, era conhecida como «a «santa das sarjetas»
ou como «mãe dos pobres de Calcutá», foi beatificada pelo Papa João Paulo II em
2003.
No caminho para ser considerado santo pela Igreja Católica, são três as etapas pelas quais deve passar o
candidato a santo – confirmação das «virtudes heróicas», beatificação, e
canonização, para as quais é necessário um milagre comprovado.
O primeiro passo para o processo de beatificação geralmente é dado pelo
bispo da diocese à qual pertence o candidato e dificilmente antes dos cinco
anos posteriores à sua morte.
Durante a investigação, primeiro se demonstra que o candidato tinha
«fama de santidade» e que merece ser proposto à canonização.
Os teólogos consultores, os cardeais e até o papa têm o direito de
opinar nesta etapa do processo, depois da qual se pode prever a beatificação,
sempre e quanto se tenha demonstrado pelo menos a existência de um milagre que
possa ser atribuído ao candidato.
Mas demonstrar a validade do milagre não é tarefa fácil. A Congregação
para as Causas dos Santos recorre à assessoria de uma equipa de 70 médicos e
vários especialistas, assim como dos estudos clínicos aos quais é submetido o
indivíduo supostamente curado por um milagre.
Uma primeira aproximação do fenómeno denominado «milagre» é que a cura
tenha acontecido de forma instantânea, perfeita e duradoura e inexplicável
cientificamente, como a de uma doença incurável ou muito difícil de se tratar.
Quanto à canonização de Madre Teresa de Calcutá. Era expetável que o Papa Francisco tomasse a decisão de a fazer, não fora todo o seu pontificado «marcado» pelos pobres. A Santa Madre Teresa, sendo uma figura bem próxima dos nossos tempos, corresponde perfeitamente ao ideal do Papa Francisco, dá autoridade aos seus gestos e aponta mais um exemplo a ser seguido pela Igreja no que diz respeito à «opção preferencial pelos pobres».
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