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segunda-feira, 21 de março de 2016

Nenhuma economia sobrevive na injustiça

Tomemos e vamos lavar alma…
Primeiro: «Se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar» (Mt 18, 6)
Segundo: «Não é lícito alimentar a riqueza dos ricos, confirmando a miséria dos pobres». Paulo VI
Terceiro: «Tenho a impressão de que certas pessoas, se soubessem exatamente o que são e o que valem na verdade, endoideciam. De que, se no intervalo da embófia e da importância pudessem descer ao fundo do poço e ver a pobreza franciscana que lá vai, pediam a Deus que as metesse pela terra dentro...» Miguel Torga
Conclusão: «Para os ricos, a pobreza dos outros é uma lei da natureza» (Emanuel Wertheimer), a máxima continua válida e vai sendo confirmada por alguns que vivem sentados sobre o trono do dinheiro. Não é pecado que tenham dinheiro e riqueza, mais ainda se a colocam ao serviço do desenvolvimento do país, criam emprego e riqueza para o bem comum. Mas que não queiram convencer-nos que tal só é possível à conta da exploração dos trabalhadores e que exploração mais exploração cria mais emprego e mais riqueza. Nada mais errado.  

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