É o ódio não tem medida. É um veneno
corrosivo. É o motor da violência e da morte. Por isso, excelentemente escreveu
o marido de Jo Cox, a deputada assassinada friamente ao sair da biblioteca de
Birstal, em Leeds:
«Perdemos uma mulher maravilhosa,
perdemos uma deputada maravilhosa, mas a nossa democracia continuará. O seu
trabalho perdurará. Enquanto estamos de luto, trabalharemos em nome da sua
memória para chegarmos ao mundo melhor para o qual ela passou a vida a trabalhar».
Jo Cox estava a menos de uma semana de
fazer 42 anos. Tinha dois filhos, ambos do seu marido, Brendan, que, em nome
dela, pediu que o mundo não cedesse ao ódio. Acrescentando o seguinte: «Ela
quereria duas coisas acima de tudo. A primeira, que os nossos preciosos filhos
sejam banhados em amor. E, em segundo lugar, que nos unamos na luta contra o
ódio que a matou. O ódio não tem credo, raça ou religião. É venenoso». Deve ser
este o trabalho de todos nós, porque o ódio está por todo o lado. É o mal maior
do mundo. Lutemos contra ele.
E não esqueçamos: «Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra» (William Shakespeare).
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